new media criticism

By Alvaro Seica, 20 February, 2014
Author
Publication Type
Language
Year
Publisher
Pages
148-171
Journal volume and issue
35.1 (Autumn 2008)
ISSN
0093-1896
Record Status
Abstract (in English)

New media, like the computer technology on which it relies, races simultaneously towards the future and the past, towards what we might call the bleeding edge of obsolescence. Indeed, rather than asking, What is new media? we might want to ask what seem to be the more important questions: what was new media? and what will it be? To some extent the phenomenon stems from the modifier new: to call something new is to ensure that it will one day be old. The slipperiness of new media—the difficulty of engaging it in the present—is also linked to the speed of its dissemination. Neither the aging nor the speed of the digital, however, explains how or why it has become the new or why the yesterday and tomorrow of new media are often the same thing. Consider concepts such as social networking (MUDS to Second Life), or hot YouTube videos that are already old and old email messages forever circulated and rediscovered as new. This constant repetition, tied to an inhumanly precise and unrelenting clock, points to a factor more important than speed—a nonsimultaneousness of the new, which I argue sustains new media as such.

(Source: Author's Introduction)

By Alvaro Seica, 19 February, 2014
Author
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Record Status
Abstract (in English)

What is new media? We may begin answering this question by listing the categories commonly discussed under this topic in the popular press: the Internet, Web sites, computer multimedia, computer games, CD-ROMs and DVD, virtual reality. Is this all there is to new media? What about television programs shot on digital video and edited on computer workstations? Or feature films that use 3-D animation and digital compositing? Shall we also count these as new media? What about images and text-image compositions – photographs, illustrations, layouts, ads – created on computers and then printed on paper? Where shall we stop?

(Source: Author's Introduction)

By Alvaro Seica, 19 February, 2014
Publication Type
Language
Year
ISBN
9780335217106
Pages
352
Record Status
Librarian status
Approved by librarian
Abstract (in English)

The study of new media opens up some of the most fascinating issues in contemporary culture: questions of ownership and control over information and cultural goods; the changing experience of space and time; the political consequences of new communication technologies; and the power of users and consumers to disrupt established economic and business models. (Source: Open University Press)

By Alvaro Seica, 28 October, 2013
Author
Publication Type
Language
Year
ISBN
978-1-935978-73-2
Pages
193
Record Status
Librarian status
Approved by librarian
Abstract (in English)

Alan Sondheim’s Writing Under explores and examines what happens to writing as it takes place on and through the networked computer. Sondheim began experimenting with artistic and philosophical writing using computers in the early 1970s. Since 1994, he has explored the possibilities of writing on the Internet, whether using blogs, web pages, e–mails, virtual worlds, or other tools. The sum total of Sondheim’s writing online is entitled “The Internet Text.” Writing Under selects from this work to provide insight into how writing takes place today and into the unique practices of a writer. The selections range from philosophical musings, to technical explorations of writing practice, to poetic meditations on the writer online. This work expands our understanding of writing today and charts a path for writing’s future. (Source: http://wvupressonline.com/sondheim_writing_under_9781935978732#1)

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MAC-USP
Rua da Praça do Relógio 109A, Campus Butantã
São Paulo-SP
Brazil

Curator
Short description

O primeiro evento intitulado Acta Media foi um Ciclo de Atualização em Cultura Mediática que aconteceu em Maio de 2002, na Escola de Comunicações e Artes da USP, numa iniciativa do Departamento de Relações Publicas, Propaganda e Turismo. O ciclo almejava apresentar: “Uma série de palestras com profissionais de diversas áreas de produção em Comunicações, selecionadas com base na excelência do trabalho do autor e nas inovações apresentadas na concepção e na linguagem.

O artista multimídia Otávio Donasci inaugurou o evento, com “Expedições Multimídias, Eventos Interativos” apresentando suas principais criações, vídeo-criaturas e vídeo-instalações, que se inter-relacionaram com a publicidade e as relações públicas; o diretor e produtor de vídeos empresariais Rudi Anker, da Imagem Assessoria em Áudio Visual, apresentou “Videografia e Turismo“, exibindo as “Cidades Destino da Varig“, série produzida especialmente para exibição nos vôos da companhia aérea com destino internacional; Roger Tavares, artista e pesquisador de novas tecnologias, “Seres Numéricos na Mídia Interativa“, exibindo surpreendentes personagens modelados digitalmente, humanóides que ao simularem comportamentos humanos podem assumir papeis antes restritos apenas a seres vivos. As palestras foram vivamente recebidas revelando que havia um publico, especialmente na USP, disposto e preparado a ouvir, absorver, compreender e discutir apresentações neste domínio emergente do conhecimento.

O conceito e impulso de realização do segundo Simpósio Acta Media, na Universidade de São Paulo em 2003, resultaram da convergência de vários fatores. Foi decisiva a integração com membros da ISEA (International Society of Electronic Artists) a partir de participação em simpósios, em Chicago (1997), Manchester (1998), Paris (2000) e no Simpósio Ourai ISEA-2002, realizado em Nagoya no Japão.

Em Nagoya, a reunião do Comitê de Diversidade Cultural da Sociedade ISEA, congregou um número muito maior de pesquisadores do que a reunião anterior em Paris, ampliando consideravelmente a participação de países chamados periféricos e a representação de continentes reforçando o conceito de diversidade. Nesta ocasião fui indicado para tornar-me um dos coordenadores deste comitê, cargo que mantive até 2004.

Durante a reunião, em Nagoya, apresentei a sugestão de produzir em São Paulo e em outras cidades brasileiras uma série de atividades co-organizadas com a Sociedade ISEA incluindo a realização de seminários e eventualmente de um Simpósio ISEA num futuro próximo. As sugestões foram muito bem recebidas, resultando em aproximações e contatos com os diversos pesquisadores que se prontificaram a participar e a colaborar.

Retornei a São Paulo, com a firme determinação de colaborar em atividades do ISEA e ao mesmo tempo de incluir a USP, a cidade de São Paulo e gradualmente outras cidades brasileiras, no circuito internacional de simpósios e de atividades em Arte, Comunicação e Cultura Digital. Retomei contatos com diversas instituições que haviam demonstrado interesse nestas áreas de pesquisa, relatando os resultados positivos de minha viagem ao Japão e informando meus propósitos e a receptividade de membros do ISEA de colaborarem com eventos a serem realizados em São Paulo.

Nesta época, em São Paulo, o FILE já alcançava notoriedade, ainda que ninguém poderia prever que logo se tornaria uma referencia mundial nas artes digitais, tornando a cidade um centro irradiador neste domínio, do mesmo modo que a Bienal o fizera, na década de 50, no campo das artes plásticas. Participando do FILE, como membro do júri de seleção de trabalhos, recepcionando convidados internacionais e ministrando palestras, fui tomando contato com a difícil tarefa de gerenciar simpósios internacionais.

No primeiro semestre de 2003, iniciei planos para a realização de um simpósio internacional na Universidade de São Paulo. Retomei contatos com o artista e professor Sylvio Coutinho, do setor de Arte Educação do Museu de Arte Contemporânea da USP e mencionei meus planos. Discutíamos há muito a necessidade do Museu integrar-se ao crescente movimento de arte e tecnologia. Sylvio me estimulava a desenvolver um projeto de um laboratório computacional que pudesse lançar o MAC no século XXI, integrando-o as novas modalidades artísticas que integravam arte, ciência e tecnologia.

“The Symposium as a medium” era o tema que eu havia proposto aos meus interlocutores internacionais. A pesquisadora de origem húngara mas residente em Toronto, Nina Czegledy, então presidente do ISEA, já concordar em participar com a palestra “arte, ciência e tecnologia: praticas colaborativas” (“Art, Science and Technology: Collaborative Practices”). Outros pesquisadores, tais como Beryl Graham, Norman White, Simon Biggs e Mark Tribe, também preparavam seus resumos e confirmavam sua participação. Não foi possível, no entanto, concretizar este excessivamente ambicioso projeto de trazer, praticamente sozinho, um grande grupo de pesquisadores estrangeiros ao Brasil.

Por sugestão de Sylvio Coutinho, do setor de educação do MAC-USP, decidimos adicionar palestrantes brasileiros ao grupo de estrangeiros convidados, visando uma integração intercultural, uma confrontação de conceitos e idéias, uma valorização mutua, e um encontro gerador de intercâmbios. Esta orientação foi decisiva para que o simpósio pudesse realmente se concretizar, para que o projeto se conectasse à realidade e se tornasse viável. O projeto gradualmente foi se transformando, adquirindo uma estrutura multicultural, um modelo interdisciplinar de constante renovação, uma temática ampla e uma diferente denominação: “Acta Media – Simpósio Internacional de Artemidia e Cultura Digital”.

A interlocução e a receptividade de Sylvio Coutinho, e da então diretora do Museu, Profa. Elza Aizemberg, foram decisivas para que o evento se conectasse ao MAC, e posteriormente, ao Programa Interunidades de Pós-graduação em Estética e Historia da Arte. Colaboraram ainda, na preparação, divulgação e organização, Manlio de Medeiros Speranzini, então mestrando no PGEHA e Ligia Silva, artista plástica e professora de arte do ensino médio.Além disso o professor Sylvio Coutinho teve especial participação, como o principal responsável pela concepção e aplicação da avaliação particularizada de cada palestra e do simpósio como um todo.

Deste modo, o Acta Media II, um Simpósio Internacional de Artemídia e Cultura Digital, ocorreu de 9 de agosto a 27 de setembro de 2003, no auditório do Museu de Arte Contemporânea da USP, na Cidade Universitária, São Paulo. As palestras foram programadas para os sábados, no período matutino. Os textos, enviados pelos palestrantes, foram diagramados, impressos e distribuídos antes de cada palestra.

A inauguração ocorreu no dia 9 de agosto, apesar dos imprevistos. Assim que chegamos, fomos informados da falta luz no Museu. Todos foram orientados e encaminhados para o MAC anexo, um espaço logo em frente, do outro lado da rua, mas com amplas janelas, permitindo iluminação natural. Nestas condições, apresentei o programa, os palestrantes e os temas a serem discutidos. Primeiramente, os participantes tomaram contato com o texto programático do simpósio: “Relações possíveis entre arte e cultura digital”

“Este Simpósio tem o propósito de:

(1) informar, renovar e questionar o meio artístico e cultural brasileiro, abordando questões fundamentais sobre possibilidades da arte contemporânea e formas alternativas de comunicação na emergente cultura digital do Brasil;

(2) criar condições para a formação de novas políticas culturais em museus, universidades e instituições culturais brasileiras, que enfrentam os desafios de integrar a criatividade em atividades de comunicação digital;

(3) possibilitar através destas novas políticas uma evolução constante das formas culturais e das formas de distribuição do capital cultural, criando condições para a emergência de novos paradigmas, e de uma renovada produção, não apenas estética, mas também comunicacional, científica e tecnológica;
Propomo-nos deste modo a levantar, discutir e eventualmente responder a uma série de questões fundamentais:

(1) como as manifestações artísticas vão se atualizar numa cultura crescentemente digital que interroga os paradigmas dominantes de nossa sociedade atual, em suas ordenações mais primárias, em relação a criação de sentido, significado, valor, informação e inovação ?

(2) quais valores da criação artística serão mantidos e quais ultrapassados na nova ordem emergente da cultura digital ? Em consequência, quais os novos valores que emergirão ?

(3) como a criação estética pode se aliar e interagir com a criação comunicacional, tecnológica e científica ?

(4) quais instituições, estruturas, recursos e profissionais serão necessários para se instaurar formas emergentes de criação cultural que integrem arte, comunicação, ciência e tecnologia ?

A resposta a estas questões deve implicar uma renovação radical de nossos paradigmas, de nossas bases teóricas de sustentação, de nossas formas dominantes e habituais de pensamento e expressão. Este processo exigirá novos processos, novas metodologias e um reordenamento disciplinar do conhecimento, das formas de se gerar, de se entender e de se produzir não apenas arte mas também ciência, tecnologia, religião, sociabilidade e inclusão, de modo a ampliar condições de inovação e evolução.

Este simpósio pretende ser um primeiro passo para que estas questões, após serem levantadas, possam ser formuladas, reformuladas, problematizadas, fundamentadas e lentamente respondidas, produzindo efeitos gradativos na cultura e em nossas instituições. Desta forma se estará valorizando, distribuindo e incentivando não apenas a criação estética, mas também a ciência, a tecnologia, a inovação cultural, a cidadania, a inclusão social e digital.”

A palestra que viria a seguir, Processos Criativos em Artemídia, tive de apresentá-la apenas verbalmente devido a falta de eletricidade. Deste modo, o simpósio foi iniciado, de uma maneira um tanto improvisada e informal. A movimentação colaborou, de algum modo, para um clima de comunhão e de companheirismo entre os participantes, os organizadores e os funcionários do Museu. Ao final da manhã, com o retorno da energia elétrica, a palestra foi terminada com a exibição do Power Point, permitindo melhor absorção de conteúdos.

No sábado seguinte, apresentaram-se Wilton de Azevedo, da Universidade Mackenzie, com A Intermediaridade Interpoética e Chris Funkhouser, do “New Jersey Institute of Technology” que discorreu sobre Os Meios Digitais e a Poesia Cibertextual.

Na sessão seguinte, apresentou-se primeiramente o Professor Peter Anders, renomado arquiteto norte-americano, especializado em arquitetura virtual e cíbrida, ministrando a palestra Lugares da Mente: implicações do espaço narrativo para a arquitetura dos sistemas de informação. A palestra, apresentada em inglês, como “Places of mind: Narrative Space for Digital Architecture”, foi traduzida sequencialmente. Peter Anders entusiasmou a platéia ao apresentar conceitos da arquitetura cíbrida, congregando o real e o virtual, com ilustrações de excelente qualidade, que facilitaram a absorção de conceitos complexos e inéditos.

A programação do sábado 23 de agosto deveria ser completada pelo inglês Simon Biggs que não pode estar presente conforme planejado. A sessão foi completada pela apresentação em português do Manifesto Mediamático, de minha autoria, uma experiência de escrita hibrida homem-maquina. Neste texto, subprogramas computacionais, chamados de “maquinas de desescritura”, alteram palavras propostas pelo autor, que em seguida absorve aquelas que seleciona e que julga apropriadas para seu discurso. A apresentação foi animada em Power Point por Manlio de Medeiros Speranzini o que proporcionou uma rara exibição de textos em movimento e transformação, algo que o texto impresso não pode reproduzir.

No sábado seguinte, 30 de agosto, Paula Perissinoto e Ricardo Barreto apresentaram uma Retrospectiva do FILE 2001-2003. Paula Perissinoto discorreu sobre a ampla receptividade do simpósio FILE, relatando suas experiências pessoais como organizadora e divulgadora de um dos mais reconhecidos eventos brasileiros na área de mídias digitais. Ricardo Barreto apresentou a questão digital a partir de uma perspectiva inovadora, ressaltando a interdisciplinaridade do tema, integrando história da arte contemporânea, teoria da comunicação, filosofia da ciência, ciências biológicas e teoria social. O professor doutor Eugênio Trivinho, do Programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP, completou a sessão com Cibercultura: terror e morte simbólica.

No sábado, 13 de setembro, Lúcia Leão apresentou Net Art e Corpos Biocibernéticos discorrendo sobre a complexa questão da vida artificial manifestando-se em sistemas rizomáticos. Em seguida, Rogério da Costa discorreu sobre Inteligência Coletiva e Cultura Digital. Ao final, ambos professores responderam as diversas perguntas do público e dialogaram entre si, ensejando um excelente intercambio.

No sábado seguinte, Lúcio Agra, discorreu sobre Performance e Tecnologia: uma Genealogia Monstruosa, apresentando sua perspectiva sobre a evolução da existência mediáticas dos ciberorganismos. Em seguida, Jane de Almeida apresentou Interatividades propondo uma visão original sobre o tema, enfocando-o na perspectiva da psicanálise.

Na sessão seguinte, 27 de setembro, Cícero Inácio da Silva apresentou Hipermídia e Subjetividades, levantando uma discussão acerca da autoria, da escrita autorada por sistemas computacionais, da utilização de nomes próprios em textos escritos por processos automatizados, do direito autoral de substantivos nominais, propondo deste modo um projeto polêmico que utiliza contradições e paradoxos na filosofia do direito autoral no momento em que a rede computacional revoluciona os modos de produção textuais.

Completando a programação, Yara Rondon Guasque Araujo, apresentou “Máquina imersiva, máquina social: imersão e entorno computacional”. O conteúdo apresentado enfoca segundo a própria autora: “a sociedade, as organizações que criamos, as redes comunicacionais e as estruturas imersivas da arte, como um mesmo aparato complexo. Esse aparato serve de auxílio para as funções cognitivas do cérebro, ao mesmo tempo em que exerce uma ação modeladora sobre os indivíduos. Nessa proposição inexiste diferença entre ser maquínico e ser humano. A sociedade e a arte, como estruturas imersivas externas ao cérebro, constituem as máquinas sociais que inserem os indivíduos como parte constituinte de seu sistema pelo desejo

Como se pode depreender, muitos dos participantes do Acta Media II, que não foi editado em livro, retornaram no Acta Media III e deste modo comparecem como autores deste livro: Yara Rondon Guasque Araujo, Cícero Inácio da Silva, Lúcio Agra, Lúcia Leão, Eugênio Trivinho. Alem disso, Otavio Donasci palestrante na primeira edição também retorna ao Acta Media III. Esta participação retomada revela que tanto os simpósios como os livros emergem de uma comunidade de reflexão e pensamento.

Em 2005, foi realizado o Acta Media 4, no Museu Brasileiro de Escultura, com o sub-titulo de In-Signo e que teve como proposta uma reflexão sobre a articulação da linguagem nas diversas áreas de conhecimento, e atuação. Seu programa foi elaborado segundo um critério de contraposição de linguagens, sejam teóricas, criativas ou expressivas. Cada sessão propôs o encontro, a dialética, a conjugação entre pesquisadores, cientistas, acadêmicos e performers, artistas, intérpretes.

Em 2006, a quinta edição foi realizada também no MUBE, subtitulada In-Verso. O foco principal do simpósio foi a disseminação das linguagens digitais no meio acadêmico, artístico, científico, educacional e cultural brasileiro, abordando questões fundamentais sobre a sua emergência nas diversas áreas de conhecimento, atuação e intervenção.

A sexta edição, subtitulada In-Scrito, focada na questão da Autoria, está agora sendo planejada para Maio e Junho de 2008. Estes simpósios deverão ainda serem transformados em livros e sites, necessariamente diferentes de suas matrizes originais. Esta alquimia de textos em falas que retornam a textos, de falas videogravadas que retornam ao papel ou à pagina de um site, altera e transforma, edita e repropoe, mas ao mesmo tempo serve a função de preservar e disseminar a informação.

Meu propósito é o de que os próximos Simpósios mantenham esta tradição, reunindo importantes pesquisadores, brasileiros e estrangeiros, continuando e desencadeando um movimento contínuo de integração e colaboração nacional e internacional, deflagrando um intenso e ininterrupto processo de ensino, pesquisa, reflexão e produção em Arte, Comunicação e Cultura Digital, tendo como um possível núcleo a Universidade de São Paulo, e especialmente, o Programa Interunidades de Pós-graduação em Estética e Historia da Arte.

Record Status
By Luciana Gattass, 10 October, 2012
Publication Type
Language
Year
Publisher
ISBN
978-85-85653-97-2
Pages
384
License
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Record Status
Abstract (in original language)

Artemídia e Cultura Digital, de Artur Matuck e Jorge Luiz Antonio inaugura a coleção homônima que a Musa Editora lança ao mesmo tempo que o livro, divisão da Biblioteca Aula (abriga as diversas coleções da Musa), “Artemídia e Cultura Digital”, dirigida por Artur Matuck e amparada por um Conselho Editorial de notáveis que nos desvendará o novo de toda parte pela sugestão de autores e obras que darão continuidades às publicações. O livro reúne os textos produzidos no simpósio Acta Media III – Simpósio Internacional de Artemídia e Cultura Digital, que ocorreu não apenas no espaço físico e no tempo restrito das palestras e subsequentes debates, mas também nos domínios virtuais e nos tempos diferenciados de interlocução do ciberespaço. As palestras foram ministradas no auditório do MAC-USP, de setembro a dezembro de 2004, mas o processo virtual estendeu-se até março de 2005. A organização em livro, já prevista, ocorreu posteriormente e sua edição incorporou novos atores, com relevância no trabalho de design, tomando a cara gráfica do livro que ora lançamos.

Pull Quotes

Na época atual, as várias possibilidades de interação entre os diversos campos artísticos, diferentes áreas do conhecimento e novas tecnologias provocam a mudança de paradigmas frente ao objeto estético, que passa a incorporar elementos tecnológicos, políticos e sociais – não se encaixando no que tradicionalmente seria chamado de obra de arte. A criação extrapola as fronteiras preestabelecidas, invadindo outras áreas da produção intelectual e gerando novos objetos artísticos na forma de instalações cíbridas; arte telemática; videogames; experimentos hipermídia; comunidades e ambientes virtuais; processos e eventos que alternam e sobrepõem o físico e o ecrânico. Ao inaugurar uma nova relação entre os artefatos comunicacionais, científicos e tecnológicos, essas criações incitam a investigação sobre as linguagens que estão sendo gestadas por meio de suportes híbridos, além de fomentar o debate a respeito dos desafios e das implicações das novas tecnologias para a sociedade contemporânea. Essas questões estão colocadas não só para o artista e o pesquisador, mas também e notadamente para a Universidade, enquanto espaço de consolidação de novos conceitos capazes de responder às problemáticas emergentes. A proposta de ACTA MEDIA (Simpósio Internacional de Artemídia e Cultura Digital), coordenado pelo professor doutor Artur Matuck desde 2002 é reunir produções acadêmico-artístico-culturais que trabalham com a convergência de linguagens, mídias e tecnologias, a fim de instigar comunidades de pensamento e reflexão sobre a cultura digital. O Simpósio procura implantar, a cada edição, um processo dialógico de construção colaborativa do conhecimento, no qual mediadores, debatedores, tecnólogos, pesquisadores, criadores e público interagem por meio de uma metodologia que privilegia o fluxo de informações dentro de um conceito de autoria compartilhada. O livro Artemídia e Cultura Digital apresenta os conteúdos veiculados no ACT A MEDIA III , realizado pelo Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte em colaboração com o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, de setembro a novembro de 2004. O último capítulo, a-intertextualidade, inclui o registro de um processo alternativo de criação textual no qual exercícios experimentais de elaboração intertextual foram realizados pelos alunos que participaram e interagiram nos ambientes presenciais e virtuais do simpósio.

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File
By Eric Dean Rasmussen, 31 January, 2011
Publication Type
Language
Year
Publisher
Pages
1-9
Record Status
Pull Quotes

[I]n many electronic works one is surprised to learn of the extent to which constituents and processes of a work were produced with extensive programmatic effort not apparent to the aesthetic experience of the work.

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Critical Writing referenced