interpoesia

By Luciana Gattass, 29 November, 2012
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As relações humanas, através dos experimentos poéticos das hipermídias, trouxeram novos recortes epistemológicos para a investigação dessas escrituras numéricas. As novas propostas para métodos historiográficos nos fazem rever algumas teorias sobre a linguagem humana não apenas como um sistema de registro da memória da espécie, mas também como um sistema de articulação de signos que vivem em trânsito migratório interdisciplinar no que diz respeito à linguagem como um sistema em expansão, ou escritura expandida.

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By Luciana Gattass, 23 October, 2012
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Tive a idéia de escrever este trabalho a partir da necessidade de registrar alguns aspectos conceituais relevantes da produção poética dos meios digitais, desde que Philadelpho Meneses e eu concebemos o Interpoesia e o lançamos em formato de CD-ROM no ano de 2000, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, na I mostra Interpoesia. Para evitar as “pirotecnias de performance”, como diria Paulo Leminski, este trabalho pretende apontar minha trajetória na produção de conteúdo analítico e teórico que chamei de Poética das Hipermídias, caminho decorrente de um fazer desde a criação do conceito do termo Interpoesia. Assim, a continuidade desta pesquisa e da práxis na produção hipermidiática se fixam como ponto importante no cenário da produção poética brasileira que utiliza suporte digital. Produzindo criticamente desde a minha parceria com Philadelpho Meneses; hoje, dou continuação a esta produção, com a instituição da qual faço parte, a Universidade Presbiteriana Mackenzie, abrindo as portas para pesquisadores, professores, artistas, poetas e discentes, para integrar áreas não apenas na poética, mas na criação de índices que servirão para a investigação de outros campos do conhecimento.

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É lógico que esse processo de expansão - escrita expandida - não se dá apenas pela propagação do conhecimento desta tecnologia, difusão de uma cultura digital, mas pelo uso desta como manifestação do fazer hipermidiático, levado adiante pelos artistas, poetas, filósofos, educadores e muitos outros que encontraram nesses softwares de autoria uma nova forma de se fazer compreender ou experimentar. Hoje, a forma de difusão dêmica é dada de maneira somente não presencial – tumbleweed – mas migrando de uma entidade para outra podendo intervir no significado do outro. Phillipe Bootz (2003, p.5-6) chama a atenção para este processo quando fala sobre o conceito do interpoesia, “manipulando fluxos de signos moventes entre diferentes sistemas semióticos e que seu papel consiste em domesticar as possibilidades estéticas [...] como uma nova área de leitura”. Prossegue Bootz, citando um trecho do Manifesto Digital: Surge uma poesia que coloca o público como agente principal na criação e intervenção, na maneira de ler e de se obter novos signos a todo instante. Assim nasceu a Interpoesia, um exercício intersígnico que deixa evidente o significado de trânsito sígnico das mídias digitais, desencadeando o que se pode denominar de uma nova era da leitura (AZEVEDO apud. BOOTZ, 2004, p.5,6).

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By Luciana Gattass, 23 October, 2012
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Abstract (in original language)

La technologie, en tant qu’ensemble des connaissances techniques et scientifiques de l’humanité, devient un des acteurs majeurs de transformation et de multiplicité de l’écriture humaine. Au travers de ma production englobant les travaux : Interpoesia – Interpoésie –, Looppoesia, Poesia Café – Poésie Café, et Quando assim Termino o Nunca – Quand ainsi je finis le jamais... –, cette étude-ci signale quelques étapes qui par l’exercice poétique, et en raison de mon rapport avec Phillipe Bootz dans le collectif Transitoire Observable, m’ont fait envisager le besoin de commencer à créer un concept qui comprend l’écriture en expansion et son ambiance. La description de ces phénomènes relève de mon expérience en tant que poète de la technologie digital aussi bien que de mon contact fréquent avec la programmation comme écriture. Cette étude se justifie encore par l’avis d’autres poètes dont les oeuvres posent des questions dans le même domaine, et qui sont devenus mes amis depuis que j’ai commencé ma création dans le champ de la poésie numérique.

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L’idée d’écrire ce travail m’est venue à partir du besoin d’enregistrer certains aspects conceptuels importants de la production poétique des milieux numériques, dès que nous, Philadelpho Menezes et moi, avons conçu l’Interpoesia et l’avons fait paraître en format CD-ROM, en 2000, à l’Université Presbytérienne Mackenzie, pendant l’exposition « I Mostra Interpoesia ».

Malgré la position historique d’Interpoesia, mon travail en poésie numérique n’a pas commencé avec ce cédérom ; j’avais déjà fait une exposition en 1987, au Club de Création de São Paulo6, où j’avais présenté par la première fois, la Poésie Allégorique. Plus tard, en février 1988, au Museu da Imagem e do Son (Musée de l’Image et du Son) à São Paulo, j’ai présenté le travail Signação, où j’associais les logiciels à une écriture de l’image figée. Il est important de souligner que ces deux travaux ont fait partie de la Mostra Internacional da Poesia Visual, en 19887 et que j’ai eu la chance de les présenter publiquement à Eugen Gomringer.

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