LSD

By Luciana Gattass, 12 November, 2012
Publication Type
Language
Year
Publisher
Pages
72-78
License
All Rights reserved
Record Status
Abstract (in English)

Chaos & Cyber Culture brings together a series of articles written by Timothy in from the 70s to the 90s, including the title article, published in 1994, covering his reflections and predictions about the digital universe and its communications network. It is impossible to map the rich source of Leary’s ideas, some of which I shall try to summarize here, without using the creative terminology with which he expounds the exuberance and turbulence of his imagination.

Abstract (in original language)

Chaos & Cyber Culture reúne uma série de artigos que Timothy escreveu nas décadas de 70 a 90, entre os quais aquele que dá nome ao volume, publicado em 1994, abrangendo suas reflexões e previsões sobre o universo digital e sua rede intercomunicativa. Impossível mapear o rico manancial das idéias de Leary, algumas das quais tento aqui resumir, sem recorrer à terminologia criativa com que ele as expõe com a exuberância e a turbulência de sua imaginação.

Pull Quotes

Em um desses artigos, “Como Eu me Tornei Anfíbio”, Timothy Leary descreve o processo de metamorfose cultural por que passou a sua percepção, como a de milhões de outros seres humanos, nos últimos anos, sob o impacto das novas mídias. Por volta de 1980 – afirma Timothy – ele começou a se sentir em estado de mutação, ao se ver gastando cerca de quatro horas por dia a produzir, escrever e dirigir imagens na sua tela pessoal. Foi quando aprendeu a arquivar, processar, organizar, armazenar, recuperar e transmitir seus pensamentos digitais sob a forma de palavras e ícones. Esses exercícios de traduzir pensamentos em códigos digitais e imagens de tela o ajudaram a entender como seu cérebro funcionava, como o universo atua em termos de algoritmos de informação e, finalmente, a compreender como evitar a ditadura da televisão e democratizar a política “telecibernética” do futuro. Passara a sentir-se tão confortável em Cibéria, Tubolândia, no outro lado de sua janela para a realidade eletrônica, como ao operar no fechado Terrarium do mundo material.

By Luciana Gattass, 12 November, 2012
Publication Type
Language
Year
Publisher
Pages
71-78
License
All Rights reserved
Record Status
Abstract (in English)

Chaos & Cyber Culture brings together a series of articles written by Timothy in from the 70s to the 90s, including the title article, published in 1994, covering his reflections and predictions about the digital universe and its communications network. It is impossible to map the rich source of Leary’s ideas, some of which I shall try to summarize here, without using the creative terminology with which he expounds the exuberance and turbulence of his imagination.

Abstract (in original language)

Chaos & Cyber Culture reúne uma série de artigos que Timothy escreveu nas décadas de 70 a 90, entre os quais aquele que dá nome ao volume, publicado em 1994, abrangendo suas reflexões e previsões sobre o universo digital e sua rede intercomunicativa. Impossível mapear o rico manancial das idéias de Leary, algumas das quais tento aqui resumir, sem recorrer à terminologia criativa com que ele as expõe com a exuberância e a turbulência de sua imaginação.

Pull Quotes

As potencialidades da linguagem digital cresceram extraordinariamente, em ritmo vertiginoso, com “hardwares” e “softwares” cada vez mais aperfeiçoados e disponibilizados, reavivando no mundo dos signos a pertinência antecipadora das propostas da vanguarda, fulcradas em conceitos como a materialidade do texto e a sua projeção pluridimensional, visual e sonora (“verbivocovisual”), a interpenetração do verbal e do não-verbal, a montagem, a colagem, a interdisciplinaridade, a simultaneidade, e, por fim, a interatividade, em substituição aos modelos convencionais do discurso ortodoxo e fechado. Cabe aos artistas e poetas explorar o território novo que nos oferece a engenharia computacional, libertá-la prometeicamente, ainda que de forma simbólica, como parábola exemplar, das práticas meramente institucionais e comérciocomunicativas e humanizá-la com o sopro transfigurador de suas criações.