The social appropriation of digital technologies for music creation, recording and distribution has generated, among other factors, an intense reorganization of the long established patterns of consumption, requiring an overhaul of the business models of the phonographic industry, and a strengthening of the so-called indie music scene. In this reconfiguration of the music production chain, new players enter the scene – such as mobile phone carriers – and the long-standing oligopoly of the four major players (Sony-BMG, Universal, Warner and EMI) are under considerable threat. The polemical issue of cyberpiracy needs to be examined in the light of the new consumer practices in play within cyberculture. This paper analyzes the results of a field study conducted with college students from the two major megalopolises in Latin America: São Paulo and Mexico City. The research was coordinated by the author, in partnership with Dr. Octavio Islas, Chair of the Cyberculture Department at the Monterrey Institute of Technology. Our comparative study focused on the new consumer practices of Brazilian and Mexican college students on the Internet. Their views on common practices in cyberculture, such as file sharing and remixing, are considered here. Methodological issues that permeated this research are also discussed.
A apropriação social de tecnologias digitais de criação, gravação e distribuição de
música tem ocasionado, entre outros fatores, intensa reorganização nos padrões de consumo,
ensejando uma revisão dos modelos de negócio da indústria fonográfica majoritária e o
fortalecimento da chamada produção independente. Na reconfiguração em curso na cadeia
produtiva da música, novos atores entram em cena – como as operadoras de celular – e o longo
oligopólio das quatro majors (Sony-BMG, Universal, Warner e EMI) sofre significativos
abalos. A polêmica acerca da ciberpirataria necessita ser examinada à luz das novas práticas de
consumo vigentes na cultura digital. O presente texto faz uma análise dos resultados de
pesquisa de campo realizada junto ao público universitário nas duas principais megalópoles
latino-americanas, São Paulo e Cidade do México, através de parceria firmada com o Prof. Dr.
Octavio Islas, titular da cátedra de cibercultura no Instituto Tecnológico de Monterrey, México.
Nosso estudo comparativo teve como foco central práticas de consumo musical de jovens
brasileiros e mexicanos pela Internet, bem como suas percepções acerca de outras práticas da
cibercultura, como o compartilhamento e o remix. São discutidas ainda questões metodológicas
que permearam a pesquisa.
Verifica-se que as principais estratégias do discurso publicitário teriam como finalidade última associar marcas, bens e serviços a significados simbólicos intangíveis que configuram o imaginário social. Mais ainda, de modo a atingir este objetivo, os significados simbólicos escolhidos para cada campanha devem favorecer a identificação com a experiência subjetiva dos consumidores que perfazem o público-alvo daquela marca, daquele serviço ou produto. Somada à sua função mais imediata de informar sobre novos lançamentos, vemos que a publicidade participa substancialmente da disseminação e padronização de valores subjacentes a estilos de vida e interações sociais. Numa época em que há uma predominância de bens e serviços muito semelhantes, a marca ou griffe funciona como característica de distinção e
classificação em um mercado fortemente segmentado.