Wlademir Dias-Pino

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First name
Wlademir
Last name
Dias-Pino
Born
Nationality
Brazil
Residency

RJ
Brazil

Short biography

Wlademir Dias-Pino, nascido no Rio de Janeiro em 1927 e tendo residido por um longo período em Cuiabá, é um poeta visual que participou da Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956, tendo sido um dos fundadores do poema/processo em 1967 e o primeiro autor a publicar o chamado “poema livro” ou “Livro-poema”, chamado n’Ave. O que caracteriza o livro-poema é o papel em seu aspecto físico como fazendo parte do poema, tornado um só corpo físico, de forma que o poema só existe porque existe o livro, visto como objeto. Poema/processo é aquele que, a cada nova experiência, inaugura processos informacionais. Essa informaço pode ser estética ou não: o importante é que seja funcional e, portanto, consumida. O poema resolve-se por si mesmo, desencadeando-se (projeto), não necessitando de interpretação para a sua justificação. Processo: auto-superação do poema que se gasta conforme suas probabilidades vão sendo exploradas e que envelhece quando é sobrepujada por outro poema que o admita e exceda. Poema / processo: a consciência diante de novas linguagens, criando-as, manipulando-as dinamicamente e fundando probabilidades criativas. Dando a máxima importância a leitura do projeto do poema (e não mais a leitura alfabética), a palavra passa a ser dispensada, atingindo assim uma linguagem universal, embora seja de origem brasileira, desprendida de qualquer regionalismo, pretendendo ser universal não pelo sentido estritamente humanista, mas pelo sentido da funcionalidade. (Fonte: Uniao Brasileira de Escritores RN - Nave da Palavra) Wlademir Dias-Pino was born in Rio de Janeiro in 1927 and lived for some time in Cuiabá, São Paulo. He is a visual poet who participated in the National Concrete Art Exhibit in 1956. He was one of the founders of the poem/process in 1967 and the first author to publish what became known as a poem-book or a book-poem, entitled n’Ave. What characterizes a book-poem is the use of the paper itself as part of the poem, making it a physical entity such that the poem only exists because of the book, as an object. The poem/process is defined as the inauguration of informational processes with each new experience. This information may or may not be aesthetic: what is important is that it be functional and therefore consumed. The poem resolves itself by unveiling itself (project), and does not require interpretation for its justification. Process: auto-surpassment of the poem that takes place as its probabilities are explored and which ages when it is replaced by another poem that acknowledges and surpasses it. Poem/process: the awareness created when confronted with new languages, creating and dynamically manipulating themselves and establishing creative probabilities. Lending maximum importance to the reading of the project of the poem (no longer an alphabetic reading), words themselves are dismissed and thus a universal language is achieved, albeit Brazilian in origin. This language is free of any regionalisms and is intended to be universal not in the strictly humanistic sense but in terms of its functionality. (Source: União Brasileira de Escritores RN - Nave da Palavra - English translation: Luciana Gattass)

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